domingo, 26 de setembro de 2010

Viajando

O lugar é Ouro Preto, uma cidadezinha de Minas Gerais.

A paz era tanta que se confundia com a falta de barulho que tinha.

E a gente ali, sentado, sentindo o Sol que ia se pondo.

A cerveja geladinha que sempre pedia mais uma.

O verde do mato e a palha do cigarro faziam a união perfeita entre cenário e personagem.

As portas e janelas do lugar, através da arquitetura que diziam barroca, marcavam presença, são história e memória do povo.

Tanta arte, tanta gente, tanto amor, quero viver tudo de novo.

Sentada naquela mesa de bar via os contrastes. Um fundo de quintal com toalhas estendidas no varal, às portas abertas mostrando a mobília que habitavam as casas, tapetes, mesas, moveis antigos que reforçavam a diferença entre o velho e o novo.

O artesanato que dava as caras, através de esculturas, que as mãos calejadas daquele senhorzinho talharam numa madeira que antes era árvore.

Já não sinto mais o Sol, ele se esconde atrás das nuvens. E essas, indicam a chuva que vem vindo por aí pra lavar as ruas que por essa semana passamos.

Ouro Preto, O Sótão (bar), com Daniel e Inaê - 25 de setembro de 2010 às 17:30